Se você é apaixonado por inovação, precisa conhecer os bastidores deste ambiente high-tech com pessoas e tecnologias que revolucionaram o mundo e foram fundamentais para a criação do Vale do Silício, estamos falando do museu da Intel.
Museu da Intel
O museu conta toda a trajetória desde desde 1968, quando Robert Noyce e Gordon Moore saíram da Fairchild para criar a Intel abordando as principais realizações da empresa.
Tudo que diz respeito a tecnologia que usamos hoje, tem uma contribuição da Intel. Semicondutores, memória RAM, memória flash, microprocessadores, circuitos, microcontroladores, chips, supercomputadores, processadores, softwares, entre tantos outros produtos contribuíram não só para a construção de uma empresa inovadora, mas de uma nova era.
Gordon é o criador da Moore’s Law – a lei de Moore, que diz que a cada 24 meses a capacidade de processamento dos computadores dobra, enquanto os custos ficam em uma constante. Esta lei foi criada em 1965 e até hoje a empresa consegue manter esta linha de crescimento.
Você tem noção de como um processador funciona? De como um chip é fabricado? De quanto mede um nanômetro? O museu permite que todos os visitantes possam interagir e entender um pouco melhor sobre a complexidade dos produtos de uma maneira divertida.
1 nanometro é um bilionésimo de um metro. E eu que tenho meus míseros 5 feets e alguma coisa, nunca me senti tão grande!
Para se ter uma ideia do tamanho de um nanômetro saiba que ele é 100 x menor que um dos seus fios de cabelo.
Para que mais processadores possam ser colocados nos chips é necessário diminuí-los cada vez mais. Se não fosse os esforços dos cientistas da Intel, provavelmente seu celular que hoje cabe no bolso, seria do tamanho da sua geladeira.
Os chips do seu computador tem transistores de aproximadamente 22 nanômetros, são quase 600 milhões deles espremidos num pedacinho de silício de menos de meio centímetro.
Para entender a complexidade, você pode dar um zoom virtual no chip. 42x chegamos a uma área equivalente a um lápis, 31 mil vezes de zoom e poderíamos ver bactérias que só são possíveis de serem visualizadas em microscópios.
Você também pode testar os nanosegundos e entender quão rápido é ser rápido.
Os transistores de um processador são como interruptores que ficam ligando e desligando o tempo todo. Este processo de liga e desliga controla o fluxo de elétrons dentro do microchip que vão formar a linguagem binária, que você também vai conhecer e pode praticar no museu, onde 1 significa ligado e 0 desligado.
Um fábrica da Intel tem 4 andares, o silício é processado em apenas 1 deles, os demais abrigam o maquinário para que isto seja possível, além de filtros e ar condicionado para manter a temperatura adequada. Os funcionários precisam vestir uma roupa apropriada e seguir 15 passos antes de entrar no ambiente de trabalho. Este procedimento é necessário porque até as células da própria pele podem atrapalhar a produção. Estamos falando de nanômetros, lembra?
Em 1984 a empresa alcançou seu primeiro bilhão em lucros pela primeira vez e logo em seguida recebeu prêmios pelas 10 excepcionais realizações na área de engenharia para o avanço do bem estar da humanidade.
A Intel foi considerada em 1993 a marca mais valiosa do mundo e em 1994 seus produtos estavam presentes em 85% de todos os computadores. Hoje, não há nenhum lugar na terra que os microprocessadores não tenham alcançado.
O museu da Intel fica na 2200 Mission College Boulevard na cidade de Santa Clara. É aberto ao público de segunda á sexta das 9 ás 6 e no sábado das 10 ás 5.
Eles oferecem tours guiados para grupos e a entrada é gratuita.
Depois da aula de tecnologia, os visitantes podem passar na loja que tem muitos produtos interessantes. Entre eles você pode adquirir o livro: The man Behind the Microship – Robert Noyce and the Invention of Silicon Valley. – O homem por trás do Microchip e a invenção do Vale do Silício.
Direto da fonte!
E por hoje, fica o conselho do Bob Noyce:
Saia e faça algo maravilhoso!
[…] Veja os detalhes da visita ao museu: Pessoas e tecnologias que mudaram o mundo: Conheça o museu da Intel. […]
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